quinta-feira, 16 de setembro de 2010

"A Floresta Perlimpimpim"

Voltei, só para avisar que a 2ª edição da "Floresta Perlimpimpim" já está nas livrarias! Até já chegou à Wook!

http://www.wook.pt/ficha/a-floresta-perlimpimpim/a/id/209180/filter/

beijinhos,
teresa

Nasceu a minha "Menina de Papel"


Olá amigos,

Já nasceu a minha "...Menina de Papel". Estou muito orgulhosa e feliz, pois mal nasceu, já é "falada" na Casa da Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian.

Espreitem aqui...

http://www.casadaleitura.org/portalbeta/bo/portal.pl?pag=sol_li_fichaLivro&id=2398

http://editoratrintaporumalinha.blogspot.com/


A apresentação do livro está a ser "cozinhada". Logo que tenha detalhes coloco aqui o convite!


beijinhos,

Teresa
 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Resultado do e-Folio C

Olá colegas,
Aqui está o resultado e os comentários acerca do meu trabalho:

Nota:   2,60

"Apresenta as principais características, em diferentes esferas de vida, dos jovens adultos, de modo adequado.

Apresenta algumas ideias do senso comum sobre a velhice, tentando fundamentar o seu questionamento.

O mapa conceptual está muito adequado e interessante."

Boa sorte para todos os p-folios, exames e afins!

terça-feira, 1 de junho de 2010

e-Folio C


1ª PARTE – O JOVEM ADULTO – UMA NOVA IDENTIDADE

No âmbito de implementação de um projecto de integração profissional, destinado a jovens adultos – indivíduos cujas idades variam entre os 18 e os 40 anos (agrupando a perspectiva de diversos autores), deveremos ter em conta algumas características deste período da vida e do desenvolvimento dos sujeitos, para que o projecto possa produzir os resultados esperados – DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL – e se traduza em casos de sucesso.

As mudanças características desta fase da vida dão-se, também, ao nível da cognição, comportamento e personalidade, provocadas não por factores intra-pessoais (alterações biológicas próprias das etapas anteriores), mas por reflexo de uma multiplicidade de situações de carácter social e, cultural que influem na esfera pessoal. Nesta fase as capacidades físicas do indivíduo estão no seu auge, sendo notáveis a sua vitalidade e resistência. É nesta altura da vida que se verifica um pico de fertilidade, muito embora não se traduza, muitas vezes, em opções de concretização da maternidade / paternidade.

O jovem adulto é por excelência o indivíduo social em acção. Participa de várias formas na vida activa da sociedade (não que isto não aconteça nas etapas anteriores, pois todos temos em qualquer idade uma participação activa na esfera social), sendo as mais determinantes a via profissional e o assumir de um relacionamento íntimo (assunção de novos papéis sociais). O jovem adulto apresenta uma dualidade – já não é tanto o “sorvedouro” de conhecimentos, é antes de mais o pilar de consolidação de conhecimentos e de transformação dos mesmos, devolvendo à sociedade em forma de contributo profissional e social as suas aquisições reestruturadas.

Diversos autores se dedicaram ao estudo desta fase da vida, contribuindo com teorias explicativas do desenvolvimento psicossocial do jovem adulto que deverão ser tidas em consideração quando se perspectiva a implementação de um projecto de integração profissional.

Erikson, mantém a perspectiva da existência de um conflito que cada um deverá resolver. Intimidade vs isolamento pretende explicar a forma como o jovem adulto encara este período. Na sua busca incessante de identidade e construção do seu auto-conceito, o jovem adulto está perante a necessidade de assumir diversos relacionamentos que envolvem a esfera profissional, mas também a esfera pessoal.

Levinson defende que o desenvolvimento humano nesta etapa é operado pela sequência de duas fases: estabilidade e transição: a estabilidade encontrada na construção de um relacionamento com vista à criação de um novo núcleo familiar e a transição patente na busca incessante da realização profissional.

As fases de transformação de Gould dão a perspectiva de construção do auto-conceito. São 4, distribuindo-se em termos cronológicos. Inicia-se com a (1) construção da identidade e a autonomização progressiva em relação ao núcleo familiar, passando pela (2) definição de objectivos profissionais e pessoais, pelo (3) confronto e consequente afirmação ou alteração de objectivos e por último (4) pela “depressão da meia-idade” em que o indivíduo se apercebe da possível monotonia da rotina e encara a possibilidade de reconstrução da vida, pelo que na passagem para a adultez muitas vezes se verificam alterações radicais.

Para Gutmann, esta fase da vida regula-se pelo imperativo parental. Toda a actuação do jovem adulto é potenciada e focalizada na função protectora da criança e na preservação do seu bem-estar.

Para além destes estudos, existe um outro factor determinante, que integra algumas variações e que representa um grande número de jovens adultos na sociedade: o nível de estudos e o contexto universitário. Neste contexto, Chickering defende a existência de vectores de desenvolvimento que o jovem adulto universitário vai ultrapassando num crescendo de complexidade (por diferenciação e integração), influenciando de certa forma a sua participação social e a construção do seu Eu. Trata-se de um ambiente específico com vivências muito próprias. O jovem adulto que não frequente a Universidade também experiencia estes vectores, mas num timing e ambientes diferentes.

Tendo em atenção as perspectivas de desenvolvimento dos vários investigadores e conjugando a história pessoal de cada jovem adulto, a intervenção através da implementação do presente projecto, deverá constituir uma ferramenta para a construção de um auto-conceito (auto-imagem e auto-estima) equilibrado.

2ª PARTE – A VELHICE



3ª PARTE – FACTORES DE RISCO E DE PROTECÇÃO DA ESCOLA E DA FAMÍLIA – O MODELO ECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER





Bibliografia:

Tavares, José et al (2007). Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, Porto Editora

Morgado, Lina e Costa, Angelina (2009). Texto – Ciclo de Desenvolvimento – Idade Adulta e Velhice, Universidade Aberta

Jonassen, D. (2007). Computadores, Ferramentas Cognitivas – desenvolver o pensamento crítico nas escolas. Porto Editora, Colecção Ciências da Educação Século XXI, nº 23.



segunda-feira, 17 de maio de 2010

Resultados dos e-folios


Bom dia a todos,

Apercebi-me que um dos nossos colegas amavelmente disponibiliza os resultados obtidos nos seus e-folios, o que me pareceu ter toda a lógica. Para além de usufruirmos da leitura de outros trabalhos, acabamos por saber qual foi o feedback por parte dos docentes.

Assim, e seguindo o exemplo do João, cá vão os meus resultados e respectivos comentários:

e-Folio A - 1,60
Síntese está demasiado desenvolvida, embora com uma estrutura interessante; melhoraria bastante com maior clareza do discurso e com maior interligação entre os conceitos.
A resposta à questão 1 não está muito clara.
Na questão 6, reanalisar as respostas a algumas das afirmações.
A clareza e correcção linguísticas podem ser melhoradas.
No seu conjunto, trabalho adequado.

e-Folio B . 2,60
A estrutura da ficha de leitura está muito interessante (embora a informação esteja um pouco «acumulada»).

O resumo está muito adequado, bem como as relações com outros autores.
Em termos gerais, o trabalho está mais descritivo do que reflexivo.
A referência do artigo sobre o qual versa a ficha de leitura não deve ser apresentada desta forma.
O avatar está adequado.

Continuação de bons estudos!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Link para o e-folio B

Olá colegas,

Como podem ver, o e-folio aparece cortado no blog. Assim, com a ajuda preciosa do meu marido, criámos um link onde poderão consultar o trabalho na íntegra.

Este e-folio foi uma verdadeira aventura!

http://www.megaupload.com/?d=98GF04OT

e-Folio B - cá está o meu trabalho!



























quinta-feira, 29 de abril de 2010

O meu Avatar

domingo, 28 de março de 2010

Psicologia do Desenvolvimento - E-folio A - Parte II



Cá estou de novo! Agora aqui fica a parte II.
Boas leituras.
Até breve.

Psicologia do Desenvolvimento - E-folio A - Parte I


Olá a todos,
Cá está a publicação do meu e-folio. Confesso que não consegui ser muito sintética. Tenho mesmo que melhorar este aspecto.
A imagem aqui publicada também faz parte do trabalho, pois achei que valeria a pena incluí-la por traduzir, de certa forma, as ideias que estudámos ao longo deste primeiro tema.
De seguida, publicarei a Parte II.
Até já!
1ª Parte – Resumo do Capítulo 2.1

Desenvolvimento Humano: Conjunto de mudanças progressivas, contínuas e cumulativas, ao nível do pensamento, estrutura e comportamento, que ocorrem ao longo da vida, fruto da interacção entre elementos biológicos e contextuais. É um processo complexo, que decorre de factores biológicos, psicológicos, sociais e culturais. É estudado pela Psicologia do Desenvolvimento, que relaciona a estrutura humana com o seu progresso, inserida num meio, ao longo das várias etapas da vida. Vários autores determinaram a existência de estádios de desenvolvimento diferenciados: nas palavras de Erikson são “crise(s)”; para Piaget são “estrutura(s)”, Vigotsky refere a existência de “zonas de proximidade” e Freud denomina-os de “zona(s) erógena(s)”.

O porquê do Desenvolvimento Humano: Desenvolvemo-nos por possuirmos uma estrutura interna inata que se vai maturando ao longo da vida? Na abordagem maturacionista desenvolvida por Gesell, a hereditariedade determina o desenvolvimento. A experiência ou o meio que nos rodeia são, por isso, irrelevantes.
Ou será que é o meio e a influência deste ao longo do tempo que contribui para o nosso desenvolvimento? (abordagem behaviorista). É o contexto em que nos inserimos que desempenha o papel essencial e primordial de contribuir decisivamente para o nosso desenvolvimento, independentemente da nossa herança genética.
Ou será a interacção entre ser humano e meio (abordagem conciliadora das duas anteriores – Interaccionismo), que proporciona o desenvolvimento?

Como se explica (à luz da ciência): Existem diversas Teorias que explicam de que forma se desenvolve o ser humano: Para As teorias Psicanalíticas são os impulsos e as motivações internas que fomentam o desenvolvimento. Freud advoga que os conflitos mentais, que ocorrem maioritariamente na infância, provocam a evolução ou o salto entre estádios de desenvolvimento (zonas erógenas). Em cada estádio, o indivíduo passa por um processo de conflito entre o id ou libido (pulsões sexuais) e o superego, até atingir um ponto de equilíbrio fazendo-o evoluir e desenvolver o seu ego (parte da mente que conduz o comportamento de forma equilibrada conjugando as exigências da libido e do superego). Erikson, psicanalista, reconhece a importância das “forças inconscientes e irracionais” (de Freud), mas vai mais longe, considerando que a força que promove e orienta o desenvolvimento é de origem “psicossocial”. Assim o desenvolvimento é perspectivado através de 8 estádios (ou idades) que abrangem todo ciclo de vida do indivíduo, contemplando factores biológicos, individuais e sociais. Cada estádio é atravessado por uma crise psicossocial. A superação de cada crise tem a influência da experiência anterior e influenciará a resolução de crises posteriores. Para o Behaviorismo, o objecto de estudo da psicologia deverá ser o comportamento observável. A aprendizagem e o desenvolvimento derivam dos comportamentos que são estimulados por factores externos e que levam a um condicionamento clássico (aprendizagem em que um estímulo neutro provoca uma resposta aprendida) e/ou operante (aprendizagem consequente da resposta do indivíduo perante uma determinada situação). John Locke considera que o indivíduo é desprovido de ideias ou pensamentos, pelo que todo o comportamento depende do ambiente que o rodeia e dos estímulos por ele provocados. O Cognitivismo baseia-se nos conceitos anunciados por Piaget. Para este autor, o ser humano possui à nascença um património genético que permite a interacção com o meio. Esta é uma teoria interaccionista psicobiológica, na medida em que defende a existência de um processo dinâmico entre o ser geneticamente constituído e o contexto, considerando que o primeiro tem capacidade para agir sobre o segundo, transformando-se em operário do seu desenvolvimento (corrente construtivista). De acordo com Piaget, o desenvolvimento intelectual (cognitivo) dá-se por evolução das estruturas do conhecimento quando estas interagem com o meio. Perante situações externas a mente desenvolve mecanismos de adaptação, passando por estados de recepção / assimilação, que vai trabalhando no esforço de atingir um equilíbrio entre a estrutura cognitiva e a experiência vivida. Ou seja, o indivíduo vai-se desenvolvendo e pulando de um estádio simples para um mais complexo, de um “estádio sensório-motor” para um “estádio operatório”. São 4, os factores que contribuem para este desenvolvimento: (1) o padrão genético e a sua maturação; (2) a experiência física e a acção sobre o que rodeia o indivíduo; (3) o factor educativo ou transmissão social e (4) a equilibração progressiva que possibilita a transição entre estádios. Vigotsky traz uma novidade a esta teoria: dá relevo ao papel da sociedade na construção do sistema cognitivo. O desenvolvimento dá-se a partir da experiência vivida socialmente e interiorizada, que vai contribuir para a evolução individual. Parte-se do colectivo (da experiência social e cultural) para o individual. Surge o estádio denominado por “zona de proximidade” (ou potencial). A criança vivencia e resolve situações primeiramente na esfera social, na presença do adulto, e é dessa vivência que surge a capacidade de mais tarde conseguir resolver situações autonomamente. Por último, as Teorias Humanistas, tendo como objecto de estudo a personalidade, pretendem dar uma visão globalizante de desenvolvimento humano. Congregam os princípios de todas as teorias e atribuem ao indivíduo, pela sua necessidade inata de se auto-actualizar, a responsabilidade do seu desenvolvimento. Para Maslow, o desenvolvimento ocorre por satisfação de necessidades, representadas em pirâmide, cuja base reflecte as necessidades básicas e o topo as mais complexas, como a auto-realização. Esta hierarquização é questionável, pois para ela poderão contribuir diversos factores (individuais, sociais, culturais) susceptíveis de alterar a sua ordem.